Sobre amores e garrafas vazias de vinho.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um reflexo torto da minha alma em um espelho sujo ...


Sangue.Vermelho e viscoso sangue. Correndo pelas veias...  
além do vinho que me mantém humano.
Acordo,  vejo que tenho algo para fazer nessa manhã morta.
Mas, o que pensavam Álvares e Byron quando vislumbravam os 20 anos de idade?  Perguntando-me se é normal pensar tanto, sentir tanto, viver tanto e amar pouco.
... talvez seja essa uma metáfora muito boa. E daí?
Outro pensamento tortuoso me vem à mente, não param de surgir.
Os caminhos diferentes, as palavras singulares proferidas por alguém que há muito me perturbam o meu leito, meu sono e meu despertar.
Fazendo-me sentir pequeno em relação à grandeza de sua pessoa.  
Maldição. Não consigo me libertar dessa visão ultra-romântica que me acompanha. Suga-me. Será que o principal objetivo da minha vida foi encontrá-la?
Se a resposta para a mesmo for “não”, então o que explica o fato de ficar extremamente estupefato com sua imagem, com sua voz única?
É, me causa um contentamento incontido vê-la, mas  ao mesmo tempo é tão ruim a sensação de não estar próximo o suficiente.
É tão ruim dizer que está tudo bem... "Tudo bem? Como é que tá lá?" "porra, tá massa!" eu respondo...

Porra nenhuma! Falta você...

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