Sobre amores e garrafas vazias de vinho.

domingo, 12 de agosto de 2012

Poesiar você,

Tu és a poesia em pessoa.
Transformou-se em cada palavra, e ficou marcada em poesia na minha pele, para sempre,

              Tudo começou na poesia. Muito envolvente. 
Ele rapaz que sabe usar as palavras.
Ela moça que sabe falar bem as palavras.
E assim seguiam.
Eles se completavam poetizando.
Mas a fachada era simples. A amizade. Eles eram amigos.
Mas o flerte acontecia bem natural, entre uma palavra aqui e uma musica ali.

Pessoas passavam por suas vidas.
Mas eles continuavam com a sua poesia.
Até que o esperado aconteceu. Um beijo. Um simples beijo.
O suficiente para mexer com aqueles corações um tanto poéticos e um tanto quebrados de amar errado.
Mas esse beijo não foi o suficiente. Existe muita coisa que não é possível ver. Só dá pra sentir.

E eles sentiam muito
Do mesmo jeito que aquele beijo começou ele terminou. Em poesia. 

Eles continuam nessa [amizade]. 
Ela continua pensando no beijo e lendo a poesia dele.
E ele continua pensando no beijo e lendo a poesia dela.
Sem saber os dois
seguem fazendo amor, através das palavras.    "


 
[O Deleite das palavras que adormecem na carne]

Devaneios tomam-me por completo...

Pregada a tua pele...
Está a minha loucura.


[ a imagem tira a necessidade de escrever mais]

domingo, 5 de agosto de 2012

Sobre a Moça,


Sempre escrevo (ins)pirado pelo que cada vida me trás (cada dia).
Hoje a inspiração trans(pira)  pelos poros, tento contê-la, ela vaza da minha boca, mãos e letras. Aqui estou, em uma tentativa louca de fugir da minha imaginação, desvia-la em frases que salvem o resto de sanidade que ainda insiste.

Entregar-me-ei a correnteza, sem saber nada.

A Moça estava ali, linda. E suas vestes? Não me recordo, acho que nem olhei, mas lembro-me muito bem daquele olhar. Em silencio, não disse nada. Fez se um livro de Dan Brown, mas a partir de sentimentos (in)compreensíveis.
O mundo deixava de existir quando minhas mãos tocavam na pena, só conseguia juntar aquele ‘bolo’ de palavras, porem organizadas, e aquelas 4 letras a se formarem em todos os cantos da folha: M – O – Ç – A. Cheguei a amassar o papel com toda intensidade do meu desejo, até que publiquei um livro com todo devaneio que trasbordava. Deixava vazar todo aquele sentimento. Olhos, Nariz, mãos, ouvidos e língua se aguçaram para a Moça.
Relia minhas próprias palavras, o que elas queriam dizer?
Como assim? Eu que a escrevi! O que elas dizem? Por que aquelas palavras se colocaram ali naquelas sequencias?
Naquele momento, que todo corpo já não se contem, todos os sentidos querem se expor, coração entalado na garganta e as veias.. Ah, as veias; entupidas de vinho, não mais aquele vinho barato que me acompanhava na boemia. Palavras, vertidas.

Moça perdoe-me, tive que quebrar o silêncio com minhas palavras.
Sem entender, e talvez encantada
(maldito seja o talvez) a moça manteve-se calada.
A lua a nos observar, dois amadores que desconheciam o amor
(ou conheciam demais) . Faça se o sonho, realidade. [Faça,]
 Os lábios da moça moveram, abriram levemente, os dentes a tocar com suavidade a parte inferior. Um gosto que ainda não provei, mas já quero mais.
Seus lábios, tormento. Meu corpo inquieto, incontrolável, desejando o que no intimo já se estava concretizado. É como o vinho (Ah, os seus lábios misturados ao sabor do vinho) vai entrando em cada veia, mexe com todos os sentidos, apossa-se de mim, quando eu vejo já não me pertenço.
Quando ela se faz ausente, meus olhos começam a desenha-la, ensombrando seus lábios, rabiscando sua cintura, esboçar seus seios e toda sua beleza. [Bela, se faz]. Moldar com meu desejo sua nudez.

Há em meu intimo um desejo, a mais sábia loucura de minha vida.

Coração, assim, no aumentativo...


Ela sabia que não resistiria, desde o começo.
Agora não havia mais saída, e nem ele mesma queria isso. Era tão estranho ele se deixar levar Esse pensamento não durou mais do que meros milésimos de segundo até se dissolver na certeza de que ele havia encontrado a criatura mais perfeita da face da terra... estou sendo tomada por uma Deusa, foi o que pensou.


O rosto dela não sai dos seus pensamentos, e ele anseia cada segundo com todas as minhas forças o momento em que poderei vê-la novamente. Cada minúscula célula do meu corpo clama seu nome incansavelmente. Eu respiro ela, acordo com ela, durmo com ela...a minha amada faz parte da minha existência neste plano, se ela se for irei junto, não existimos separadamente, e nem eu gostaria que isso acontecesse.
Não consigo imaginar como seria se ela não tivesse aparecido na minha vida. Meu amor, minha deusa, minha princesa...minha vida. O ritmo das batidas do meu peito tem uma harmonia única quando estou ao lado dela, tudo em mim parece melhor. É como se minha garota despertasse o que tenho de melhor. Sou importante quando estou com ela...sou um nada sem ela.
Àquela que faz parte
dos meus escritos até quando eu não quero...

Uma vez...

Era uma vez uma garota meiga e doce que preferia o vilão ao mocinho.
O príncipe (mocinho) sempre se encontrava preocupado com o seu jogo de futebol e suas roupas de marca. Enquanto o vilão andava de bar em bar, com vestes rasgadas, não estava nem ai.
O príncipe era tão mimado e monótono, e só fazia a garota feliz no final (isso se lhe sobrace tempo). Mas, a garota precisava ser feliz agora, hoje, ela tinha pressa. Queria intensidade, calor, sentir o gosto da vida, tocar. E o príncipe a escolher sua roupa de marca para ir ao baile.
O vilão, não conhecia a moral, deixava a barba por fazer. Deixava-a de lado, não se preocupava com o seu bem está.
E tanto a garota fez que um dia ganhou o coração daquele elemento.
Com o coração na mão da garota, o vilão já não queria mais saber de boemia. Dava atenção à moça, mandava SMS de madrugada, escrevia poesia e largou o cigarro.
Ela o tinha em mãos.

E foram felizes para sempre. [foram?]

domingo, 29 de julho de 2012



"Ah, como amava aquela moça...
Era a pessoa mais feliz quando me encontrava em teus braços. Infelizmente, agora não mais.
Sentir teu perfume, tua pele ao passar na minha, me dói na alma lembrar. Tive uma espécie de alergia à mulher que amava.
Ah, como amava aquela moça...
Procurei em outras moças teu sorriso e tua dedicação às causas mais nobres. Procurei teu abraço em outros pares e teu amor em outros portos. Em vão.
Hoje, tanto tempo depois, vivo sozinho e sem intenção de amar.
Ah, não te amo tanto mais, moça..."
[Beatriz Marques]


A poesia que mora em seu corpo...

Anoiteci com os sonhos mais despertados do que nunca.
Oh, moça, fizestes de mim palavras; permites-me, te versar? Riscar-te a pele com meu desejo, minha febre. Faço-te musa, e você, me faz poeta. Eu quero. Desejo, a poesia que mora no seu corpo. Essa sua palavra doce que só você escreve. D(escreve). Diz. Rabisca. Moça, faça-me papel, rabisque-me. Amasse-me.
Adoro o desejo com vestes de poesia, feito nos lábios quentes, com sabor de vinho (maldito vinho que aos meus lábios afaga) e aroma... aquela doce fragrância de sua pele, pós banho. O (en)cantar da sua voz que ressoa em meu peito, harpas embriagadas de enleio.
Verte meu desejo que me arde o peito, ‘hey’ de morrer por ti sedento em devaneio, a cada palavra dita que fazem despir-se de si mesma. A cada palavra era como se tira uma peça de roupa, até ficastes nua para mim, mas você ficou nua de sua alma. Na poesia desse seu corpo, dedilharei arquejando.   
  Este âmbito, corpo, a excelência da noite acontece nas suas curvas Aos raios fulgentes do astro cintilante que afagam-me com candura semelhante .
 
Essa ânsia que furta meus pensamentos nessa noite fria. A cama, essa procedência da minha imaginação.
Cama. Conzinha. Mesa de jantar.   Lençóis brancos estendidos, que sejam vermelhos, e nós, atados feitos nó(s), protagonistas do cenário que há de ser idealizado, com a lua de personagem secundário há espiar pelo buraco da fechadura e chamar o astro rei.
  Em cada toque uma nova poesia Em cada beijo eu desfalecia enamorando.
  Se possível me fosse, levaria ti ao invisível. Onde GPS não alcançam, sem coordenadas. Apenas nos dois, sem intervenções, para que o precípuo para ambos é a felicidade que podemos proporcionar ao outro.
 
Cometi falha, outrora quando mais novo não exerci meus olhos para à pureza.
  Tímida diante de meus olhos que roubam sua nudez, antes mesmo já havia despida em pensamentos. Como um livro, vou lendo-a nas entrelinhas imaginarias, poesia invisível no seu corpo que só pode ler quem a entende, e eu pseudo-escritor, permito me ouvi-la.
Apri(more) minha alma. Escreva em meu corpo rabiscado. Finda na minha carne, sua poesia. Moça, oh moça, faça amor no meu coração e goze na minha razão. Enquanto o sangue correr na minha carne, irei de ferver no calor dos teus seios. Essa loucura. Pura. Entre o meu corpo e o teu. Essa mania de querermos nos transformar em uma forma única.


Esses seus lábios rubros chegam até ser insensato de tão perspicazes e perfeitos que são. Com altezas, nessa arquitetada beleza, esses meus olhos sentem dificuldade em  lembrar-se de bons modos. 
Moça, deveria arrancar esses meus olhos, porque agora que a vi, não sei possível es, não deseja-la.
Nua, deitava na cama com o cabelo a esparramar, eu vou vestindo-a com beijos, com os meus lábios decalco toda sua nudez. Minha respiração há de soprar em sua pele. Enrola-me em teu corpo e nossos copos rolam na cama. No chão.
Oh, os travesseiros, atrevidos que são, ousam a participar, ficando todos desorientados, esparramam pelo colchão.
Na sua boca, a minha desordem; esse vasto querer. Minhas mãos cumprimentam seus seios enriquecidos com ilustre beleza e divina sensualidade. Embriaguei-me de ti, êxtase.
Respiramos, deixamos que os suspiros saiam pela boca com uma sintonia de timbres, gemidos. Face a face, olhar. Fixo. Seu olhar, quase obrigand0-me a beijá-la. Almejo beijar-te cada parte, não com a boca. Alma. Olhos.
Quando os teus lábios eu vim beijar, beijar-te-ei todo seu rosto, percorrer, deslizar, por todo seu semblante. Suas ancas enciúmam-se das minhas mãos que se dedicam ao seu pescoço. Quero perder-me, como um nômade, pelas ‘avenidas’ do seu corpo, e jamais encontrar o caminho de casa.
Cada beijo é um recomeço. Sua nudez, uma obra de arte abstrata. Para compreender, preciso é, senti-la, entende-la.
Cada beijo deve ser uma poesia recitada em versos.

“Escrevo-te, te dedico, te publico, te jogo em linhas, te desdobro em letras porque você me faz rir."

Moça, não sabia como terminar o poema, até que você deixou cair à alça do vestido e perdi o ar... Respiro aliviado: minha inspiração veio!