Sobre amores e garrafas vazias de vinho.

domingo, 1 de julho de 2012

Uma certa alguêm...

Mas uma vez estou aqui descrevendo sentimentos, rabiscando e desejando os lábios teus.
Mas uma vez estou novamente incendiando um prédio lotado de emoções, viajando em meus devaneios.
Aqui estou eu escrevendo para garota menina anjo mulher que me atormenta.

...que sempre estará aqui, com toda aquela sua aquela conexão (in)direta incomum.
Alguns podem a chamar de amiga, outros de irmã, filha. Enfim, eu a chamo de anjo particular (risos), chamo-a de tantos adjetivos em minha mente.
Às vezes passam-se algumas horas, sem algum tipo de contado (verbal), mas a eletrosfera fala por nos, assim acredito. Engraçado, não é preciso se dizer muito, apenas os nossos olhares, ali inquietos falam por si, não é preciso ter o medo do silêncio, na verdade, o silêncio é o que encanta.

Aquele dar sem esperar por algo em troca. Apenas desejo que isso nunca se perca (como vem provado para mim que não ira acontecer), ou se perder, deixe rastro (e forças) para que eu possa seguir na tentativa de encontra-la novamente.

Estar com você, te ver e crescer junto. ... Etc....Pontos... Reticências....
E o barulho dos ponteiros, tic, TAC, tic, TAC...
...
..
.

Parei por um instante, para reler esses rabiscos. Percebo algo, pela primeira vez mudei meus padrões ultrarromânticos. Não escrevo assim por admiração a tal literatura (meio que a literatura não me preparou pra tudo que é literal), ou algo assim, simplesmente sai, essa maldição, como chamo carinhosamente. Mas, agora os dedos seguiram em um padrão diferente, isso me dá medo, me faz suar fria. O que aconteceu?



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