Sobre amores e garrafas vazias de vinho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Obstruido ...


E nesse final de semana tive a oportunidade de conhecer uma nova alma, uma pessoa encantadora, infelizmente troquei pouca idéia com ela ainda, mas foi o tempo que precisava para agora está dizendo que adorei a sua visão, suas idéias.

Entre uma pagina e outra do seu blog acabei que me encontrando em alguns dos textos escrito por esta bela alma, no qual será o texto desse pôster.
Mais um texto, mais dessa vez nada que tenha vindo da ponta da minha caneta.



Texto I:

Eu sinto o meu coração tão frio, tão intocável, transbordando angústia, que sinto que eu deveria me afogar o quanto antes, não esperar o peso aumentar. Os dias são tão repetitivos, que o amanhã parece tão certo, tão previsível... Novas mariposas baterão em minha janela me convidando para ver o mundo, e eu estarei presa ao medo de me perder por aí, temendo a minha própria metamorfose. Então penso que me acomodei aos dias repetitivos e com as mudanças sendo evitadas... As mariposas duram tão pouco e aproveitam tanto a liberdade, tão eufóricas, tão como eu queria ser e não consigo...
[ Moniérica ]


Texto II:

Sabe quando você sente algo indescritível comprimindo o seu coração? É, sei também. Antigamente as drágeas davam um jeito nisso, mas ocorre-se que, assim como as drágeas acabam com o seu ditado efeito milagroso, a lucidez acaba junto, a paciência se despede e tudo que de fato não existe para o restante do mundo (dotado de tamanha sobriedade, diga-se de passagem) faz danças pouco interruptivas no cérebro. Resta-se a tontura e os maus olhares. Mas eu não sei falar de lucidez... Isso lá é verdade. Hoje eu só quero falar de amor...

O amor mais parecia uma máquina que não funcionava muito bem, por isso joguei fora. É o que geralmente fazemos com aquilo que não nos serve mais (que a gente pensa não ter conserto), pra não gerar entulho...
Entulho... Era exatamente o que eu sentia dentro de mim, muita coisa quebrada, muita coisa inacabada... Eu transbordava uma quantidade imensa de inutilidades. Eu transbordava uma saudade que não se media de me sentir limpa e inocente de novo. Tinha vezes que eu me sentia uma máquina que deveria ser jogada fora. Mas a diferença entre máquinas e humanos é a energia pela qual são movidas. A energia dos humanos deve ser o sentimento... Creio nisso porque ainda estou de pé. Eu inspiro e expiro sentimento, sentimento que respiro e às vezes espirro... Nem todo sentimento é bem vindo.

[...] Bom, mas meu coração ainda bombeia amor (pegá-lo de volta levou muito de minha sanidade), pelo menos até quando eu for capaz de me suportar, pois um dia eu enlouqueço por completo. E quando eu enlouquecer, enlouquecer e me esquecer, faça-me o favor de se lembrar de mim.
[ Moniérica ]



Não sei se teriam a mesma sorte que tive em conhecer esta pessoa.
Então se você não tiver ai um
Trevo de quatro folhas, uma Ferradura ou um Pé de coelho, se contente em conhecer o seu blog:
> http://agarotapsicose.blogspot.com/

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais uma vez, obrigada pela postagem.
Bjs