Sobre amores e garrafas vazias de vinho.

domingo, 1 de maio de 2011

Palavras ...


Navegando aqui na net, enquanto minhas veias estão embriagadas pelo vinho e os sons graves do metal são ouvidos no ápice da cóclea causando uma sensação de total  êxtase em meu corpo, entre uma poesia e outra me deparei com uma epístola com tais palavras que me fez voltar no tempo, um momento não tão distante, mais marcante. Lembro-me exatamente da data, data que não a necessidade de descrevê-la aqui, mas que está guardada em aqui dentro.
Gostaria de acrescentar mais algumas palavras aqui, mas acho melhor guardá-las comigo.

Enfim, simples palavras transformaram o meu domingo e mudaram algumas coisas por aqui.


“Envolvo-te em meu corpo frio e sinto o calor sedutor do teu atiçar meus desejos sombrios.
Enquanto dançamos a valsa de tua morte, dispo vagarosamente com as pontas de meus dedos o teu corpo delicado, me perdendo nos labirintos de tuas curvas femininas.
Passo minha gélida mão em teu pálido rosto, sentindo a maciez das maçãs de tua face, sutilmente levo meus lábios junto aos teus, me embriagando com o sabor mortal de tua boca.
A pouca luz da lua que ilumina o recinto, faz dos teus negros cabelos fios que seguro com força enquanto passo minha língua em teu pescoço, me fazendo delirar com o perfume que emana da tua pele, aperto com mais força teu corpo nu, enquanto provo do néctar doce de tuas veias, escuto os gemidos  saltarem de tua garganta melodiar meu coração vazio.
Repouso teu corpo corrompido sobre teu leito e passo meus dedos levemente sobre teus seios até tocarem teus lábios frios e pálidos, beijo-os novamente e parto da maneira como entrei, Sorrateiramente.”

[Desconheço o autor, e alterei algumas palavras no texto na tentativa de aperfeiçoá-lo mais de acordo ao meu ponto de vista]

Um comentário:

MaJuH disse...

Essa foto me traz boas lembranças!! Saudades
^^